segunda-feira, 22 de setembro de 2014

terça-feira, 14 de maio de 2013

cara de asco racionalizando sobre o racionalizado.

costuma dizer-se que anda meio mundo a tentar enganar o outro meio mundo. até parece uma conclusão do nosso grande filósofo de serviço, o senhor académico josé gil. o futebol, a droga, o comércio de armas, a grande produção de cereais, a moda das mamas grandes que os estúpidos dos americanos impingiram aos europeus - também estúpidos quanto baste - aos trapos de preços astronómicos que servem para cobrir a pele das pobres-ricas mulheres, a  indústria da prostituição, os sindicatos. e etc, são o quadro, onde meia dúzia - e não metade do mundo - se aproveita da fraqueza estrutural da humanidade para criar riqueza ofensiva porque destrói o equilírio das comunidades humanas. humanas? sim, os macacos ficam à parte. comecemos pelo futebol e fiquemos por ele. depois quem quiser saltar para outras áreas, faça favor. juntaram-se 22 cavalheiros com uma bola. um deles (tipo empresário para melhor aceitação racional) disse para os companheiros: you, you e you. we? sim! you vão para ali e  the others para acolá. esta bola não pode ultrapassar esta linha. e aponta para uma linha de um dos lados de um quadrado que parecia estar desenhado no terreno onde se encontravam. se a bola ultrapassar esta linha, os que conseguirem fazê-lo têm direito a mamar uma loira (caneca de cerveja) que é paga por quem a deixar passar. organizaram-se e depois começaram aos coices na bola. gritavam muito quando a bola ultrapassava a tal linha. umas putas inglesas que estavam a trabalhar numa mata próxima chegaram-se para saber de que tratava tal gritaria. e não é que elas entusiasmaram-se  e puseram-se também a gritar. o resultado foi um desastre porque a bola facilmente ultrapassava a tal linha o que em termos práticos se transformou numa bebedeira geral. as putas entusiasmadas também beberam das cervejas dos vencedores. mais tarde perguntaram aos feetboys se havia mais daquela brincadeira. que sim, aos domingos. que aparecessem disseram os bebedolas. mais tarde um dos filhos das primeiras assistentes alvitrou que em vez de ser a totalidade da linha o objectico a alcançar se devia diminuir para um segmento de recta. eh pá, para não levar a coisa muito longe convém dizer que primeiro foram as putas a assistir os jogos, depois vieram os escoteiros, depois os operários, etc. em seguida , o geómetra começou a organizar o jogo e de repente a coisa tornou-se imparável. primeiro tomou de renda o terreno do jogo e logo a seguir deu para   cobrar um penny por cada entrada (as crianças não pagavam). barracas com cervejas era uma aqui outra ali mesmo por detrás da baliza (lugar onde se devia enfiar a bola depois de chutada pelos pés). surgiram as apostas que mais tarde deram lugar ao totobola. a coisa começou a ficar feia porque se exigia dos jogadores esforços cada mais penosos para ganharem os jogos. e daí até pagar 100.000.000 de euros a um bom chutador foi já ali na esquina. o tal geómetra, que se tornou multimilionário, juntou-se com muitos irmãos e reinventou um capitalismo para este desporto. como? explorando os atletas e outros muito sossegados. ah, sim, como? pagava-se muito bem a meia dúzia deles para fazer de chamariz. quanto aos outros criava-se neles a ilusão de que também podiam ser estrelas e ricos. mas isso era bluff. coitados, muitos deles a darem à sola meses e meses sem ordenado. melhor, com ordenados em atraso. claro que cada  mais visionários, o geómetra e os irmãos fizeram aumentar o espaço para a assistência. caíu-lhes nas garras a publicidade a sabões, preservativos e outros bens de consumo. um verdadeiro mundo de fazer dinheiro. o mundo alterou-se com o futebol. tanto é assim que primeiro se constrói uma ermida para logo a seguir um campo de futebol. só depois é que vem a junta de freguesia. ao estado convém esse vai e vem de dinheiros pois sempre lhe calha algum. os estados criam a federação do futebol para de lá sacarem dinheiro, poder e fruta. hoje, o futebol gere em portugal qualquer coisa como 800 milhões de euros todos os anos (fora o que alguns desviam da contabilidade oficial). é sabido que a política se deixou infiltrar pelo poder do futebol e pode até observar-se o que se passa às claras entre nós. políticos que são dirigentes de futebol; ministros, presidentes de câmara e deputados são, hoje, gerentes desportivos permitindo duvidar se quando falam o fazem em nome de que qualidade. ai é? ó bananas, então não viram o que o futebol mandou fazer aos políticos? não! não construiu o estado vários estádios de futebol para depois os oferecer aos do futebol?  ah, sim, estou a ver! o que fica impressionante é que milhões são manipulados por meia dúzia. nas outras áreas acontece o mesmo. é a criatividade de uma elite, é a sua capacidade de criar riqueza onde à partida ninguém via vintém. e a moda que chupa milhões e milhões às pobres mulheres sujeitas a  um grupo de sacanas que tira trapo e põe trapo umas vezes nas nádegas outras nas mamas de umas escanzeladas que vivem para andar para trás e para a frente num corredor feitas modelos de milhões de vítimas. quem pensaria que um dos objectivos das mulheres de hoje e que as realiza (?) é o trapo a cair bem? e muitas vezes é sem trapo, melhor dizendo é cudental. a moda hoje é uma segunda prostituição, mas do tipo neuropatológico. a verdade é que sem as elites andávamos para aí a comer folhas. pendurados nas árvores, evidentemente. agora, os que não pertencendo às elites devem estar atentos, muito atentos para que eles não fiquem com tudo e deixem a malta a ter de pagar o que eles descobrem e que está mesmo à frente dos nossos narizes. por exemplo, a água que cai do céu de graça eles (elites) vendem-na. e o sol? bem, vai ser o próximo bem que eles (elites) nos vão obrigar a pagar. você tem a licença em dia para estar a apenhar sol? como é que disse que disse? eu sou uma autoridade da elite. sou o ministro do sol e outras taxas. ai é? e se fosses para a puta que te pariu! e deu-lhe um pontapé no cu. a cena acaba assim? não, o pontapeador está preso. ah, mas cá fora da prisão estão uns carolas com cartazes a berrar contra a pena de morte encabeçados pela velhota gorducha que toma conta da palavra dos pensionistas espoliados e a espoliar.
manuel melo bento

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

bastonário dos médicos faz dos doentes estúpidos


ó senhor bastonário, nem todos os portugueses são burros! há-os medrosos e há-os tolos como eu. é na qualidade de tolo que vou escrever este texto. vejamos como é que vou frasear sem que me prejudique quando aparecer num hospital deitado numa maca e aparecer-me pela frente um dos que aqui vou visar. tenho 72 anos o que é muito provável que isso aconteça breve. medo? não tenho medo... ah, meus queridos clínicos socorrei-me pois estou a sofrer de uma cólica renal. ai tão bom! isto é dito depois de ter levado uma injeção para as dores. foda-se! os que não passaram por elas não podem dar o verdadeiro valor da intensidade com que ela (o cálculo) nos rasga as mucosas e entranhas. ai! dói tanto! e até que a dor passe olhamos para médicos e enfermeiros como deuses muito queridos. analisemos por fundo (não na forma) a greve dos médicos. se estes assumissem o direito à greve como objectivo de classe, eu nem uma linha escreveria aqui neste blogue. mas, não! o bastonário e os sindicatos apregoaram uma greve geral dos clínicos com o fito de cuidar melhor dos doentes. levou tempo a perceber o que padecem os desgraçados... nunca é tarde. mas, não! é uma falsa questão! o que os médicos querem é arrastar os doentes para obter apoio político (uma greve é um acto político). está em causa o que esta democracia quer fazer deles. isto é, reduzi-los e equipará-los aos desgraçados  dos (alguns) advogados. ah, os professores, ah, os enfermeiros, ah, os funcionários públicos e mais e mais. tá? até agora os médicos eram uma classe à parte. até porque muito boa gente escolhia a profissão pelo dinheiro que poderiam vir a ganhar. e ganhariam esfolando os que poderiam pagar os serviços de saúde privados. o estado democrático lixou-os porque aumentou o número dos hospitais e dos centros de saúde. de repente surgiu como por milagre médicos públicos e médicos privados juntos num só como a santíssima trindade. este estado foi quebrando os queixos ao poderoso grupo dos médicos. este estado investiu nos hospitais comunizados permitindo que houvesse de tudo do melhor em termos instrumentais até que em determinada  altura  os consulórios privados mais pareciam uma repartição pública do tempo do ranhoso  salazar. nem papel higiénico havia. também mobiliário em condições, está quieto. eh pá, muitos consultórios cheiravam a junta de freguesia da época do eugénio pacelli. o estado investiu para bem dos mais pobres que nunca tiveram oportunidade de ser tratados como os outros que podiam pagar para poder continuar a viver. os médicos voltaram-se para o estado para lá trabalhar porque a privada não podia competir com o poderoso estado socialista (em certas alturas foi-o!). que faziam os médicos? davam consultas nos seus cubículos e depois "transportavam" os seus clientes, perdão pacientes para as instalações hospitalares estatais onde os tratavam com os meios  do estado. chegou a tal ponto que os chefes políticos apercebendo-se do descalabro começaram a tentar disciplinar os clínicos. ou trabalham na privada ou nos hospitais socialistas! qual quê! os médicos  que são poderosos arreganharam os caninos e os da política recuaram. e assim passou a haver médicos que em certas horas prestavam serviço na privada e em outras horas para o estado. eram os mistos. claro que havia os que se entregaram apenas no serviço público a tempo inteiro. a estes presto a minha homenagem, amor e respeito. não são para aqui chamados! também realço os que se desligaram da mistura e actuam apenas na privada. estes são médicos de elite e só uma classe os pode consultar. vou terminar, pois a pedra no rim está a dar sinal. ai querido senhor doutor livra-me desta desgraça! parece que tenho um maçarico a queimar-me as entranhas. bem, façam a greve que têm o meu apoio. mas não venham com a cantiga de estar a tentar fazer festinhas nos doentinhos. os doentes a quem os jornalistas perguntaram se estavam do lado dos médicos disseram sem hesitar: estamos com os médicos. claro, quem tem esfíngter e próstata e cu tem medo. sim medo de dizer o que lhes vai na cabeça perante este fenómeno de greves que tem objectivos de classe bem claros. os maquinistas da carris, os comandantes da tap e outros que tais, passarão a partir de agora a fazer greves com slogans deste tipo: é para o bem dos  passageiros  que estamos a fazer esta greve! só que não pegará. os doentes não têm outra solução senão dizer ai que sim senhor doutor. ai que sim. é que entre o doente e a morte ele já não quer o padre. ele quer é o médico pois sabe que este lhe pode prolongar a vida, ao passo que o padre o recomenda para a cova. é a democracia no seu melhor e o povo começou a perceber que pode ter um médico à cabeceira tal como os ricos no tempo do fascismo moderado. os pobres morriam rodeados de rezas e quando as carpideiras acabavam as hossanas lá vinha o batina negra. era chamada extrema unção. queres uma algália ou uma carreta? algália querido senhor doutor!
manuelmelobento que se mantém anónimo por via das dúvidas

sábado, 9 de junho de 2012

análises políticas açorianas

blogue que trata de assuntos de liberdade de pensamento e de acção