terça-feira, 14 de maio de 2013

cara de asco racionalizando sobre o racionalizado.

costuma dizer-se que anda meio mundo a tentar enganar o outro meio mundo. até parece uma conclusão do nosso grande filósofo de serviço, o senhor académico josé gil. o futebol, a droga, o comércio de armas, a grande produção de cereais, a moda das mamas grandes que os estúpidos dos americanos impingiram aos europeus - também estúpidos quanto baste - aos trapos de preços astronómicos que servem para cobrir a pele das pobres-ricas mulheres, a  indústria da prostituição, os sindicatos. e etc, são o quadro, onde meia dúzia - e não metade do mundo - se aproveita da fraqueza estrutural da humanidade para criar riqueza ofensiva porque destrói o equilírio das comunidades humanas. humanas? sim, os macacos ficam à parte. comecemos pelo futebol e fiquemos por ele. depois quem quiser saltar para outras áreas, faça favor. juntaram-se 22 cavalheiros com uma bola. um deles (tipo empresário para melhor aceitação racional) disse para os companheiros: you, you e you. we? sim! you vão para ali e  the others para acolá. esta bola não pode ultrapassar esta linha. e aponta para uma linha de um dos lados de um quadrado que parecia estar desenhado no terreno onde se encontravam. se a bola ultrapassar esta linha, os que conseguirem fazê-lo têm direito a mamar uma loira (caneca de cerveja) que é paga por quem a deixar passar. organizaram-se e depois começaram aos coices na bola. gritavam muito quando a bola ultrapassava a tal linha. umas putas inglesas que estavam a trabalhar numa mata próxima chegaram-se para saber de que tratava tal gritaria. e não é que elas entusiasmaram-se  e puseram-se também a gritar. o resultado foi um desastre porque a bola facilmente ultrapassava a tal linha o que em termos práticos se transformou numa bebedeira geral. as putas entusiasmadas também beberam das cervejas dos vencedores. mais tarde perguntaram aos feetboys se havia mais daquela brincadeira. que sim, aos domingos. que aparecessem disseram os bebedolas. mais tarde um dos filhos das primeiras assistentes alvitrou que em vez de ser a totalidade da linha o objectico a alcançar se devia diminuir para um segmento de recta. eh pá, para não levar a coisa muito longe convém dizer que primeiro foram as putas a assistir os jogos, depois vieram os escoteiros, depois os operários, etc. em seguida , o geómetra começou a organizar o jogo e de repente a coisa tornou-se imparável. primeiro tomou de renda o terreno do jogo e logo a seguir deu para   cobrar um penny por cada entrada (as crianças não pagavam). barracas com cervejas era uma aqui outra ali mesmo por detrás da baliza (lugar onde se devia enfiar a bola depois de chutada pelos pés). surgiram as apostas que mais tarde deram lugar ao totobola. a coisa começou a ficar feia porque se exigia dos jogadores esforços cada mais penosos para ganharem os jogos. e daí até pagar 100.000.000 de euros a um bom chutador foi já ali na esquina. o tal geómetra, que se tornou multimilionário, juntou-se com muitos irmãos e reinventou um capitalismo para este desporto. como? explorando os atletas e outros muito sossegados. ah, sim, como? pagava-se muito bem a meia dúzia deles para fazer de chamariz. quanto aos outros criava-se neles a ilusão de que também podiam ser estrelas e ricos. mas isso era bluff. coitados, muitos deles a darem à sola meses e meses sem ordenado. melhor, com ordenados em atraso. claro que cada  mais visionários, o geómetra e os irmãos fizeram aumentar o espaço para a assistência. caíu-lhes nas garras a publicidade a sabões, preservativos e outros bens de consumo. um verdadeiro mundo de fazer dinheiro. o mundo alterou-se com o futebol. tanto é assim que primeiro se constrói uma ermida para logo a seguir um campo de futebol. só depois é que vem a junta de freguesia. ao estado convém esse vai e vem de dinheiros pois sempre lhe calha algum. os estados criam a federação do futebol para de lá sacarem dinheiro, poder e fruta. hoje, o futebol gere em portugal qualquer coisa como 800 milhões de euros todos os anos (fora o que alguns desviam da contabilidade oficial). é sabido que a política se deixou infiltrar pelo poder do futebol e pode até observar-se o que se passa às claras entre nós. políticos que são dirigentes de futebol; ministros, presidentes de câmara e deputados são, hoje, gerentes desportivos permitindo duvidar se quando falam o fazem em nome de que qualidade. ai é? ó bananas, então não viram o que o futebol mandou fazer aos políticos? não! não construiu o estado vários estádios de futebol para depois os oferecer aos do futebol?  ah, sim, estou a ver! o que fica impressionante é que milhões são manipulados por meia dúzia. nas outras áreas acontece o mesmo. é a criatividade de uma elite, é a sua capacidade de criar riqueza onde à partida ninguém via vintém. e a moda que chupa milhões e milhões às pobres mulheres sujeitas a  um grupo de sacanas que tira trapo e põe trapo umas vezes nas nádegas outras nas mamas de umas escanzeladas que vivem para andar para trás e para a frente num corredor feitas modelos de milhões de vítimas. quem pensaria que um dos objectivos das mulheres de hoje e que as realiza (?) é o trapo a cair bem? e muitas vezes é sem trapo, melhor dizendo é cudental. a moda hoje é uma segunda prostituição, mas do tipo neuropatológico. a verdade é que sem as elites andávamos para aí a comer folhas. pendurados nas árvores, evidentemente. agora, os que não pertencendo às elites devem estar atentos, muito atentos para que eles não fiquem com tudo e deixem a malta a ter de pagar o que eles descobrem e que está mesmo à frente dos nossos narizes. por exemplo, a água que cai do céu de graça eles (elites) vendem-na. e o sol? bem, vai ser o próximo bem que eles (elites) nos vão obrigar a pagar. você tem a licença em dia para estar a apenhar sol? como é que disse que disse? eu sou uma autoridade da elite. sou o ministro do sol e outras taxas. ai é? e se fosses para a puta que te pariu! e deu-lhe um pontapé no cu. a cena acaba assim? não, o pontapeador está preso. ah, mas cá fora da prisão estão uns carolas com cartazes a berrar contra a pena de morte encabeçados pela velhota gorducha que toma conta da palavra dos pensionistas espoliados e a espoliar.
manuel melo bento

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